Reguladores europeus aprovam a venda do primeiro coração artificial

Após a aprovação dos reguladores europeus, as acções da Carmat subiram 34% para 32,05 euros em Paris, após subir até 50%, superando o seu maior ganho alcançado em Maio de 2020.

 

A companhia Carmat SA registou o seu maior ganho em mais de sete anos depois que a empresa obteve aprovação para vender o primeiro coração totalmente artificial na Europa. Essa aprovação, foi o culminar de um esforço de 27 anos que começou com a ideia de um cardiologista francês para um empresa aeroespacial.

 

A Carmat obteve a marca CE para o dispositivo, o que significa que a empresa pode agora vendê-lo na União Europeia como uma ponte para um transplante de coração para pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca em estágio final irreversível.

 

O cirurgião e inventor de válvulas cardíacas Alain Carpentier propôs o desenvolvimento de um coração artificial ao engenheiro industrial francês Jean-Luc Lagardere em 1993. Lagardere colocou alguns laboratórios e engenheiros da sua empresa de mísseis Matra à disposição de Carpentier e o projeto se expandiu ao longo dos anos, inclusive por meio das fusões que levaram Matra a tornar-se parte do que agora é a Airbus SE. A fabricante de aviões é o maior acionista da Carmat, com uma participação de 13%, enquanto Carpentier possui cerca de 5,3%.

 

Segundo um analista, o coração artificial da Carmat tem um grande potencial de sucesso e pode faturar até 700 milhões de euros em vendas anuais na Europa até 2030.

 

Fonte: Tecangologies

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