O método denominado ‘kick and kill’, pode levar os cientistas a um passo de serem capazes de reduzir a quantidade de vírus, ou mesmo eliminá-lo, de pessoas infectadas que dependem de medicamentos para impedir que o vírus se multiplique e a doença fique alastrada
Uma equipa de pesquisadores liderada pela Universidade da Califórnia (UCLA), nos EUA, aprimorou um método desenvolvido em 2017 que foi projectado para matar células infectadas pelo HIV.
O método denominado ‘kick and kill’, pode levar os cientistas a um passo de serem capazes de reduzir a quantidade de vírus, ou mesmo eliminá-lo, de pessoas infectadas que dependem de medicamentos para impedir que o vírus se multiplique e a doença fique alastrada.
A estratégia, descrita na revista científica Nature Communications, usa células que são produzidas naturalmente pelo sistema imunológico para matar células infectadas que se escondem no corpo, potencialmente erradicando-as, disse Jocelyn Kim, professora assistente de medicina na divisão de doenças infecciosas da David Geffen School of Medicine da UCLA.
“Essas descobertas mostram a prova de conceito de uma estratégia terapêutica para eliminar potencialmente o HIV do corpo, uma tarefa que era quase intransponível por muitos anos”, disse Kim, principal autor do estudo. “O estudo abre um novo paradigma para uma possível cura do HIV no futuro.”
Em todo o mundo, existem actualmente mais de 38 milhões de pessoas vivendo com HIV, e estima-se que 36 milhões morreram de doenças relacionadas ao HIV nas décadas desde que o HIV começou a circular, de acordo com o UNAIDS.
As pessoas com HIV tomam medicamentos antirretrovirais para manter o vírus sob controle. Mas o HIV tem a capacidade de iludir os anti-retrovirais, permanecendo adormecido em células chamadas células T CD4+, que sinalizam outro tipo de célula T, a CD8, para destruir as células infectadas pelo HIV.
Quando uma pessoa com HIV interrompe o tratamento, o vírus emerge desses reservatórios e se replica no corpo, enfraquecendo o sistema imunológico e aumentando a probabilidade de infecções oportunistas ou cancerígenas que podem levar à morte.
Fonte: UCLA
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José Luciano
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