Executivo do Zoom é demitido por justa causa após 10 meses no cargo

Por hora, a companhia não irá atrás de um substituto para a posição de Greg Tomb

O conselho de administração da plataforma de videoconferências Zoom demitiu o seu presidente, Greg Tomb, “sem justa causa”. Segundo revelou a BBC, que cita um porta-voz, a empresa não está à procura de um substituto para o cargo.

 

A empresa indicou ainda que o presidente irá receber uma indemnização por “demissão sem justa causa”. A Bloomberg revelou que Tomb tinha um salário anual de 400 mil dólares, com um bónus de 8% por objectivos.

 

Tomb, um ex-executivo da Google, assumiu funções no Zoom em Junho de 2022. Na altura, o CEO da empresa, Eric Yuan, descreveu Tomb como “um líder altamente respeitado da indústria tecnológica”, com uma “profunda experiência em ajudar a escalar empresas em momentos críticos”.

 

Em consequência disso, Eric Yuan assumiu que a empresa não dedicou tempo suficiente para analisar minuciosamente as equipas e avaliar se estava a crescer de forma sustentável.

 

Yuan, inclusive, revelou que iria reduzir o seu salário em 98% e renunciar os seus bônus corporativos de 2023. Outras lideranças também tiveram seus salários reduzidos em 20% e também abriram mão do bônus. Por hora, a companhia não irá atrás de um substituto para a posição de Greg Tomb.

 

O Zoom cresceu de forma desenfreada para dar conta da demanda astronômica que veio durante a pandemia de Covid-19. A equipa chegou a triplicar de tamanho em 24 meses, mas quando passou o boom das video-chamadas a empresa não conseguiu manter o crescimento.

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