Casos de Metapneumovírus na China são baixos, afirma OMS

Segundo especialistas, o metapneumovírus humano, ou HMPV, é um vírus respiratório bastante comum que, na maioria dos casos, provoca sintomas relativamente leves, como tosse, febre, congestão nasal e dificuldade respiratória

A actual temporada de inverno na China tem sido marcada por relatos de aumento de infecções respiratórias, incluindo o metapneumovírus humano (HMPV).

O director regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Europa, Hans Kluge, destacou a importância de uma comunicação transparente e rápida sobre saúde pública, sobretudo num mundo cada vez mais interligado.

Segundo Hans Kluge, o Escritório da OMS na China está em contacto com as autoridades locais de saúde, que informaram que a escala e a intensidade dos casos permanecem mais baixas em comparação com o mesmo período do ano passado.

O metapneumovírus humano, ou HMPV, é um vírus respiratório bastante comum que, na maioria dos casos, provoca sintomas relativamente leves, como tosse, febre, congestão nasal e dificuldade respiratória. Contudo, em casos graves, pode causar pneumonia, especialmente em crianças, idosos ou pessoas com comorbidades.

Este vírus é transmitido através de gotículas respiratórias, contacto próximo ou superfícies contaminadas. Actualmente, não existe um tratamento antiviral específico para o HMPV, nem uma vacina que previna a infecção.

Especialistas sublinham que o HMPV não constitui uma nova ameaça, mas sim uma doença respiratória já conhecida, embora frequentemente pouco discutida. Trata-se de um vírus que circula no mundo há mais de 60 anos, mas que apenas foi identificado pelos cientistas no início dos anos 2000, devido à sua lenta taxa de crescimento e aos seus sintomas inespecíficos.

Hans Kluge defende que, em última análise, a melhor forma de prevenir riscos para a saúde pública é investir em sistemas e serviços robustos, incluindo mecanismos de vigilância colaborativa.

Este reforço da vigilância e da comunicação é fundamental para garantir respostas eficazes a surtos e infecções, mitigando riscos e protegendo a saúde das populações em todo o mundo.

 

 

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