A decisão do Twitter retira de Trump o seu maior instrumento de propaganda que ele vinha usando a mais de uma década para se comunicar directamente com os norte-americanos.
Donald Trump, actual presidente dos EUA
O Twitter baniu nesta sexta-feira (08) a conta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por ter identificado riscos de que ele voltaria a usar a rede social para incitar actos violentos.
A rede social estava a ser pressionada para tomar medidas drásticas contra Trump após a invasão do Capitólio na quarta-feira (06), que interrompeu temporariamente a sessão que certificaria a vitória de Joe Biden nas eleições de Novembro e deixou cinco mortos.
Inicialmente, o Twitter havia suspendido a conta de Donald Trump por 12 horas, após ele ter postado um vídeo em que repetia afirmações falsas sobre fraude eleitoral e elogiava os seus apoiadores que invadiram o Congresso americano. O presidente norte-americano também foi banido de outras redes sociais, como Facebook e Instagram, por acusar sem apresentar provas de que a eleição ter sido fraudada.
"Após análise cuidadosa de tuítes recentes da conta @realDonaldTrump e do contexto ao redor deles, decidimos suspender permanentemente a conta devido a riscos de novas incitações à violência", afirmou o Twitter.
A decisão do Twitter retira de Trump o seu maior instrumento de propaganda que ele vinha usando a mais de uma década para se comunicar directamente com os norte-americanos.
Trump, usou o Twitter para comunicar mudanças em políticas governamentais, desafiar opositores, insultar inimigos, elogiar aliados e a ele mesmo, além de espalhar desinformação, incentivar à violência e atacar, em letras maiúsculas, pessoas que eram objecto de sua ira.
Durante muito tempo, o Twitter deu ao ex-presidente e a outros líderes mundiais alguns privilégios para escapar de suas regras destinadas a proibir ataques pessoais, discurso de ódio e outros comportamentos. Mas, em uma explicação detalhada postada no seu blog na sexta-feira(8), a plataforma disse que os posts recentes de Trump expressavam glorificação da violência, quando lidos no contexto da invasão do Capitólio e de planos que circulam na internet para futuros protestos armados relacionados à posse de Biden, no dia 20 de Janeiro.
Fonte: Tecangologies
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José Luciano
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