Governo está preocupado com os ataques cibernéticos

Segundo Manuel Homem, está em implementação um programa de consciencialização dos funcionários do sector, sobre os perigos do mau uso das tecnologias e que se vai alargar a todos os departamentos ministeriais e a sociedade no geral, para alertar sobre a problemática da cibersegurança e da protecção dos dados

Manuel Homem, Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social

As autoridades angolanas estão preocupadas com os ataques cibernéticos, em particular com a cibersegurança e a protecção de dados pessoais, informou esta sexta-feira (16), em Luanda, o Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

 

Manuel Homem, disse que o país tem mais de seis milhões de utilizadores de Internet e "naturalmente os ataques cibernéticos constituem uma preocupação que o Executivo tem tratado há muitos anos".
 

Em declarações à imprensa, o governante sublinhou também que existe uma Lei de Protecção de Dados, actual e que está alinhada aos padrões internacionais nesta matéria.

 

“Estamos a falar da protecção das redes e dos sistemas informáticos, já que, com a utilização crescente das tecnologias fruto da pandemia, que obriga as instituições a se digitalizarem e a funcionarem mais em ambientes virtuais, impõe-se que todos percebam dos cuidados fundamentais e básicos, que todos devemos adoptar para utilizar as diferentes ferramentas tecnologias”, defendeu.

 

Segundo Manuel Homem, está em implementação um programa de consciencialização dos funcionários do sector, sobre os perigos do mau uso das tecnologias e que se vai alargar a todos os departamentos ministeriais e a sociedade no geral, para alertar sobre a problemática da cibersegurança e da protecção dos dados.

 

O ministro sublinhou que, com o crescimento exponencial das tecnologias da informação no país, iniciou-se uma campanha de sensibilização e formação para a cultura da utilização correcta dos sistemas informáticos, de forma a permitir uma maior protecção das redes, dos sistemas e dos dados de cada usuário de infra-estruturas tecnológicas.

Fonte: Jornal de Angola

Tópicos relacionados: SegurançaPoliticaTecnologiaAngola