Rússia lidera o índice global de cibercrime de acordo com novo estudo da Universidade de Oxford

Na lista a Rússia aparece como a maior ameaça de cibercrime, seguida pela Ucrânia, China, EUA e Nigéria

Após três anos de investigação, uma equipa de investigadores da Universidade de Oxford e da UNSW Canberra deu, agora, a conhecer o primeiro "Índice Mundial de Cibercriminalidade" - intitulado "Mapping the global geography of cybercrime with the World Cybercrime Index", que foi publicado nesta semana pela revista PLoS ONE.

O índice indicou que um número relactivamente pequeno de países alberga as maiores ameaças de cibercrime. Na lista, a Rússia aparece como a maior ameaça de cibercrime, seguida pela Ucrânia, China, EUA e Nigéria.

As classificações foram baseadas em dados reunidos pelos pesquisadores, que entrevistaram quase 100 especialistas em cibercrime de todo o mundo, e pediram a cada um para identificar as fontes mais significativas de cinco principais tipos de cibercrime.

Estes peritos avaliaram cinco categorias principais de cibercrime:

1. Produtos/ serviços técnicos (como malware);
2. Ataques e extorsão;
3. Roubo de dados/ identidade (como pirataria informática ou phishing);
4. Fraudes (como o comprometimento do correio eletrónico de empresas ou a fraude em leilões online);
5. Extorsão/ lavagem de dinheiro (como fraude com cartões de crédito).

E, depois, classificaram os países com base no impacto, profissionalismo e competência técnica dos seus cibercriminosos.

A co-autora do estudo, Dra. Miranda Bruce, disse que a pesquisa permitirá às agências de cibersegurança concentrarem-se em núcleos-chave de cibercrime, direcionando fundos e foco de forma mais eficaz.

"A pesquisa que sustenta o índice ajudará a remover o véu de anonimato em torno dos criminosos cibernéticos e esperamos que ajude na luta contra a crescente ameaça do cibercrime orientado pelo lucro", disse ela.

Os pesquisadores disseram esperar expandir o estudo para examinar se diferentes características nacionais, como taxas de educação, PIB ou níveis de corrupção, impactam a quantidade de cibercrime originária de um país.

Fonte: Oxford

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