A Apple argumentou que o envelhecimento da bateria pode resultar em picos de corrente que, sob determinadas condições, causam desligamentos inesperados do aparelho
iPhone 7 SE
Depois de já ter enfrentado processos nos Estados Unidos e alguns países da Europa, chegou a vez do Chile punir a Apple por reduzir deliberadamente o desempenho de versões antigas do iPhone. No Chile, a companhia de Cupertino pagará indenizações cuja soma equivale 3,4 milhões de dólares.
O BatteryGate, é um escândalo que veio à tona em 2017, quando a Apple reconheceu que reduzia o desempenho de aparelhos como iPhone 6 e iPhone 7 com a intenção, de acordo com a própria empresa, de preservar a vida útil desses modelos à medida que suas baterias se desgastavam.
A Apple argumentou que o envelhecimento da bateria pode resultar em picos de corrente que, sob determinadas condições, causam desligamentos inesperados do aparelho.
Apesar de apresentar uma explicação coerente, a Apple implementou a redução de desempenho nos modelos das linhas iPhone 6, iPhone SE e iPhone 7 sem aviso prévio e, na época, não dava ao utilizador a possibilidade de esse recurso ser desativado.
Em consequência disso, a companhia foi acusada de praticar obsolescência programada com esses modelos de iPhone.
Várias açcões judiciais foram movidas em muitos países em função do BatteryGate. O Chile faz parte desse movimento. No país, um processo coletivo exigiu indenização da Apple para mais de 150 mil utilizadores das linhas acima mencionadas.
A Organização de Consumidores e Usuários do Chile (Odecu), entidade responsável pela acção, argumentou que os iPhones em questão passaram a ter não só desempenho inferior após atualizações de software liberadas pela Apple antes de 21 de Dezembro de 2017, como também consumo mais rápido de bateria, superaquecimento e desligamentos inesperados.
A entidade, entende que a Apple causou esses problemas para estimular os utilizadores a adquirirem novos iPhones.
Após quase três anos de disputas nos tribunais, a Apple e a Odecu chegaram a um acordo. A maça concordou em pagar indenização de US$ 3,4 milhões, montante que será dividido entre os consumidores que se cadastrarem em um site a ser disponibilizado pela Odecu em breve.
O valor a ser pago a cada utilizador não poderá ser superior a US$ 50 (o valor dependerá do modelo do iPhone e outros fatores).
Fonte: Tecangologies
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Adão Cambambi
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