Mário Augusto Oliveira disse que uma vez comissionado, não será só Angola a beneficiar do satélite AngoSat-2, mas sim toda a África Austral. A infraestrutura fornecerá conectividade a áreas remotas, mal cobertas por redes de telecomunicações tradicionais.
Mário Augusto Oliveira- Secretário de Estado para as Telecomunicações
O Angosat-2, o segundo satélite de telecomunicações angolano, cuja construção está muito avançada de acordo com o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTICS), será colocado em órbita até 2022, data limite.
A informação foi avançada esta sexta-feira, 9 de Julho, pelo secretário de Estado para as Telecomunicações Mário Augusto Oliveira, à margem da reunião dos Ministros das Telecomunicações, Tecnologias de Informação, Comunicação Social, Transportes e Meteorologia dos países membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Mário Augusto Oliveira disse que uma vez comissionado, não será só Angola a beneficiar do satélite AngoSat-2, mas sim toda a África Austral. A infraestrutura fornecerá conectividade a áreas remotas, mal cobertas por redes de telecomunicações tradicionais.
A construção do AngoSat-2 começou em 2018, para substituir o AngoSat-1 construído pela empresa russa RKK Energia e lançado ao espaço em Dezembro de 2017 e perdido devido a problemas técnicos. O novo satélite está a ser construído pela Airbus Defense and Space.
No passado mês de Fevereiro, Zolana João, directora-geral do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), já estimou o nível de construção dos equipamentos em mais de 60%.
Com o AngoSat-2, Angola poderá adquirir soberania nas telecomunicações por satélite. Um activo que ajudará a melhorar o índice de cobertura de telecomunicações no país, fundamental para a inclusão digital das populações.
O país também poderá posicionar-se como prestador regional de serviços de telecomunicações e registar receitas para o tesouro público.
Fonte: Tecangologies
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André Manuel
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