De acordo com o site South China Morning Post, a ideia é que até 2049 a capacidade total de energia dos painéis em órbita seja de 1 gigawatt, o equivalente ao maior reactor nuclear do mundo
Um grupo de pesquisadores chineses deu início aos testes para colectar energia solar no espaço a partir de painéis solares que serão colocados na órbita da Terra. Considerado bastante ambicioso, o processo terá a vantagem de funcionar sem ser afectado pelas variações do clima ou pela noite.
De acordo com o site South China Morning Post, a ideia é que até 2049 a capacidade total de energia dos painéis em órbita seja de 1 gigawatt, o equivalente ao maior reactor nuclear do mundo.
Numa entrevista ao canal China Science Daily, Zhong Yuanchang, professor e especialista em engenharia microelectrónica na Universidade de Chongqing, afirmou que os testes começaram a ser realizados usando balões que estão a 300 metros de altitude, como uma plataforma flutuante para transmissão de energia de micro-ondas.
O governo chinês pretende colocar uma estação de 1 megawatt no espaço até 2030. A chamada de Base Experimental da Estação de Energia Solar Espacial Bishan, ou Base Bishan, começou a ser construída em 2010 e recebeu um investimento de US$ 15,4 milhões, mas o projecto teve de ser paralisado devido a debates sobre custos e segurança tecnológica. Contudo, foi retomado em Junho deste ano. A ideia teria recebido forte apoio do sector de energia depois que o governo chinês anunciou a meta de ser neutro em emissão de carbono até 2060.
A base de Bishan está programada para ser a primeira usina de energia em grande escala da China para testes, integração, observação e cultivo desta forma de aproveitamento de energia.
Inicialmente, os pesquisadores farão testes em transmissões de baixas atitudes, para depois passarem a altitudes de 2 km usando geração de energia de alta tensão e, por fim, transmitir energia sem fio da órbita terrestre.
Fonte: South China Morning Post
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José Luciano
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