Jeff Bezos e Richard Branson desencadearam a mais recente febre espacial, protagonizando uma corrida para quem iniciava primeiro o ramo do turismo fora da Terra
Jeff Bezos e Richard Branson
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), disse na semana passada que não considera os empresários, Jeff Bezos e Richard Branson, como astronautas. Para aquela entidade governamental, os dois bilionários, podem ser considerados pioneiros, mas não astronautas pois os mesmos não possuem os requisitos para tal.
Jeff Bezos e Richard Branson desencadearam a mais recente febre espacial, protagonizando uma corrida para quem iniciava primeiro o ramo do turismo fora da Terra.
Mas a Administração Federal de Aviação (FAA) veio agora pôr água na fervura com a revisão da regulamentação relativa à definição de astronauta.
A nova norma foi anunciada no mesmo dia em que o homem mais rico do mundo esteve 11 minutos no espaço, junto com o irmão Mark, a pioneira da aviação norte-americana Wally Funk, de 82 anos, e o holandês Oliver Daemen, de 18 anos, o primeiro cliente pagante de um voo espacial.
Segundo a FAA, um astronauta comercial tem de cumprir dois requisitos: viajar 80 quilómetros acima da superfície da Terra, o que foi cumprido por ambos (embora só a viagem suborbital da Blue Origin tenha passado a linha de Karman, 100 quilómetros de altitude) e realizar atividades relacionadas com a segurança pública ou que tenha contribuído para a segurança do voo espacial humano. Nem na viagem de Bezos nem na de dia 11, na qual o fundador do império Virgin fez uma viagem solitária.
Como reconheceu o administrador da Blue Origin Bob Smith, "não há realmente nada a fazer por um membro da tripulação" no veículo autónomo, e o mesmo se aplica à SpaceShipTwo do qual o bilionário britânico apreciou as vistas.
A outra forma de obter o título de astronauta nos Estados Unidos é através de concurso na Agência Espacial (NASA) ou pelas Forças Armadas.
Portanto, os distintivos que Bezos e companhia usaram não têm qualquer significado na hierarquia da aviação. Talvez nem tudo se compre com o dinheiro.
Fonte: Diário de Notícias
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