As novas missões "vão permitir que a comunidade científica estude um planeta que não visitamos há 30 anos", disse o novo administrador da NASA, Bill Nelson, no discurso anual perante a equipa da agência espacial
Imagem de Vénus
A NASA anunciou esta quarta-feira (02) duas novas missões de exploração a Vénus, o planeta mais quente do sistema solar. Com esta missão, a NASA pretende compreender porque aquele planeta se tornou o "mundo do inferno" enquanto a vizinha Terra se tornou habitável.
As duas missões - Davinci+ (Deep Atmosphere Venus Investigation of Noble gases, Chemistry, and Imaging) e Veritas (Venus Emissivity, Radio Science, InSAR, Topography, and Spectroscopy), estão previstas para descolar "no período de 2028-2030", disse a Agência Espacial dos Estados Unidos em comunicado.
De lembrar que esta não é a primeira vez que os EUA se interessam por Vênus. Nas décadas de 1970, 1980 e 1990, o país enviou missões para explorar o planeta, mas não obteve sucesso. O interesse se justifica porque trata-se de quase um gêmeo da Terra, com a diferença que a atmosfera venusiana é massivamente rica em dióxido de carbono e a superfície tem temperaturas altíssimas – da ordem de 485 graus Celsius.
As novas missões "vão permitir que a comunidade científica estude um planeta que não visitamos há 30 anos", disse o novo administrador da NASA, Bill Nelson, no discurso anual perante a equipa da agência espacial.
O segundo planeta depois do Sol é o mais quente do sistema solar, com uma temperatura à superfície de 500ºC - alta o suficiente para derreter chumbo.
A missão Davinci+ vai medir a composição da atmosfera de Vénus e determinar se algum dia teve um oceano.
“Consiste numa esfera que mergulhará na espessa atmosfera do planeta, fazendo medições precisas de gases nobres e outros elementos”, explicou a NASA.
Veritas terá que estudar a história geológica do planeta, sendo colocado na órbita de Vénus.
A missão vai "fazer o mapa dos relevos em quase toda a superfície do planeta para criar uma reconstrução 3D da topografia e confirmar se ainda estão ativos processos como as placas tectónicas ou o vulcanismo", segundo a NASA.
O Veritas vai ainda determinar os tipos de rocha existente bem como verificar se vulcões ativos estão a libertar vapor de água para a atmosfera.
Fonte: NASA
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José Luciano
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