Novos estudos apontam mercado em Wuhan como origem coronavírus

Desde o início da pandemia de covid-19 que existe o debate entre especialistas, que ainda procura, quase três anos depois, esclarecer o mistério sobre a origem do vírus SARS-CoV-2

Novos estudos apontam mercado em Wuhan como origem coronavírus

Dois estudos divulgados esta terça-feira, 26 de Julho, concluem que a pandemia de covid-19 começou no mercado da cidade chinesa de Wuhan, apontando como causa provável do vírus uma origem animal.

 

O primeiro estudo é uma análise geográfica que mostra que os primeiros casos, detectados em Dezembro de 2019, estavam concentrados naquele mercado.

 

Já a segunda investigação, é uma análise genómica do vírus dos primeiros casos, mostrando que é muito improvável que o vírus tenha circulado amplamente entre humanos antes de novembro de 2019. Os estudos foram divulgados esta terça-feira na revista Science, noticiou a agência France-Presse (AFP).

 

Desde o início da pandemia de covid-19 que existe o debate entre especialistas, que ainda procura, quase três anos depois, esclarecer o mistério sobre a origem do vírus SARS-CoV-2.

 

O primeiro estudo analisou os locais de residência dos primeiros 155 casos identificados em Dezembro de 2019.

 

Os investigadores mostraram que estes casos estavam concentrados em torno do mercado de Wuhan, ao contrário dos registados nos meses seguintes, que coincidiram com bairros altamente populosos.

 

Além disso, entre os casos estudados, pessoas não ligadas diretamente ao mercado viviam mais próximas deste do que as que trabalhavam ou o visitaram recentemente. Isto indica que estes terão sido provavelmente infetados devido à proximidade com esse local.

 

Os cientistas também analisaram amostras retiradas do mercado em janeiro de 2020, por exemplo, de uma gaiola ou carrinhos. As análises mostraram que as amostras positivas para o Sars-Cov-2 estavam concentradas no sudoeste do mercado, precisamente onde os animais vivos eram vendidos (incluindo o cão-guaxinim, uma espécie de texugo ou raposas).

 

O animal que pode ter actuado como intermediário entre morcegos, portadores de coronavírus e humanos, não foi identificado.

 

Fonte: Sic Notícias

Tópicos relacionados: Ciência Saúde Covid China

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Adão Cambambi

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Adão Cambambi é um Marketeer e talentoso Designer Gráfico Sénior com uma paixão inabalável pela criação visual e uma capacidade única de contar histórias através das suas criações. Com um olhar aguçado para detalhes e uma mente sempre aberta à experimentação, Adão é um mestre na fusão de elementos visuais e conceituais. As colunas de Adão oferecem insights sobre uma ampla gama de tópicos, desde tecnologia, ciência entre outros. Os seus artigos são tanto informativos quanto inspiradores, oferecendo aos leitores uma visão privilegiada da sua abordagem criativa única.

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