Especialistas em saúde acreditam que o medicamento poderá fazer a diferença porque as pessoas recém-infetadas com o vírus podem usá-lo fora do hospital
A Pfizer que criou uma das vacinas contra a doença, está a testar um comprimido para ser tomado em casa após os primeiros sintomas da doença. O anúncio foi feito pelo diretor-executivo da Pfizer, Albert Bourla, em declarações à CNBC.
O medicamento “PF-07321332”, que ainda está em fase experimental, integra uma classe de medicamentos chamados inibidores de protéase, que inibem uma enzima de que o vírus precisa para se replicar nas células humanas. Ou seja, o PF-07321332 traz a possibilidade de travar o desenvolvimento do vírus. No caso do VIH e hepatite C a utilização de medicamentos inibidores de protéase foi bem sucedida.
Segundo Albert Bourla, se os testes clínicos obtiverem bons resultados e a Food and Drug Administration aprovar, o medicamento poderá ser distribuído em todos os Estados Unidos até o final do ano.
Especialistas em saúde acreditam que o medicamento poderá fazer a diferença porque as pessoas recém-infetadas com o vírus podem usá-lo fora do hospital. Os cientistas esperam que o medicamento impeça a progressão da doença e evite idas ao hospital.
A empresa está também ainda testar a vacina em crianças entre os seis meses e os 11 anos, considerando que vai ser crucial imunizar também os mais pequenos para acabar com a pandemia.
Os EUA já administraram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 a 141,7 milhões de pessoas (42,7% da população), tendo 96,7 milhões (29,1%) recebido as duas doses e completado o processo de vacinação, indicaram os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças norte-americanos.
A nível mundial, a Covid-19 já infetou quase 150 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo que 3,1 milhões de pessoas não resistiram à doença. Nas últimas semanas, os novos casos diários atingiram novos recordes, com mais de 700 mil novos casos por dia.
Fonte: CNBC
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Adão Cambambi
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