O ERBS tinha como missão ajudar os cientistas a compreenderem a forma como o nosso planeta absorve e irradia energia vinda do Sol, recolhendo dados sobre os níveis de ozono na estratosfera, assim como de vapor de água, dióxido de nitrogénio e aerossóis
Um satélite extinto da agência espacial norte-americana (NASA), caiu de volta à Terra após 38 anos orbitando o planeta. De acordo com a agência o satélite entrou na atmosfera terrestre a 8 de Janeiro, pelas 23h04 locais, sobre o mar de Bering, localizado entre o Alasca e a Rússia.
Acredita-se que grande parte do satélite, com cerca de 2.450 quilogramas, se tenha desintegrado durante a entrada na atmosfera terrestre. Pode existir a possibilidade de alguns dos componentes do ERBS terem sobrevivido ao processo, no entanto, para já, ainda não foram registados casos relacionados com a queda de detritos do satélite.
Além de poder ter sido acompanhada pelos mais curiosos através de plataformas online como a Satflare, a entrada do satélite na Terra conseguiu ser captada por um habitante da comunidade de Nightmute, no Alasca.
O ERBS tinha como missão ajudar os cientistas a compreenderem a forma como o nosso planeta absorve e irradia energia vinda do Sol, recolhendo dados sobre os níveis de ozono na estratosfera, assim como de vapor de água, dióxido de nitrogénio e aerossóis. Inicialmente era esperado que o satélite se mantivesse operacional por apenas dois anos. No entanto, o ERBS superou expectativas e continuou a trabalhar até 2005.
A NASA realça o contributo das medições realizadas pelo satélite, que, graças ao instrumento Stratospheric Aerosol and Gas Experiment II (SAGE II), permitiu confirmar a diminuição da camada de ozono. Os dados recolhidos pelo ERBS desempenharam um papel importante para a criação do Protocolo de Montreal, que levou à tomada de medidas de redução do uso de clorofluorcarbonetos (CFC) a nível internacional.
Fonte: Sapo Tek
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Adão Cambambi
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