O estudo realizado no Reino Unido revela uma taxa de cancro do colo de útero 87 por cento mais baixa entre as mulheres que receberam a vacina do HPV quando tinham entre os 12 e os 13 anos
Um estudo publicado na revista The Lancet na quarta-feira (03/11) concluiu que há uma menor taxa de cancro do colo do útero e prevalência de células pré-cancerígenas nas mulheres no Reino Unido que foram vacinadas contra o HPV entre os 12 e os 18 anos. A taxa é ainda menor nos casos em que a vacinação ocorreu no início da adolescência, revelam os peritos.
O estudo realizado no Reino Unido revela uma taxa de cancro do colo de útero 87 por cento mais baixa entre as mulheres que receberam a vacina do HPV quando tinham entre os 12 e os 13 anos.
A menor incidência na taxa de cancro do colo do útero por comparação à população não vacinada é de 62 por cento nas mulheres que receberam esta vacinação entre os 14 e os 16 anos e de 34 por cento para as que receberam a vacina entre os 16 e os 18 anos.
A vacinação contra o HPV foi introduzida em 100 países como parte dos esforços da Organização Mundial da Saúde (OMS) para eliminar o cancro cervical.
O estudo analisou dados entre Janeiro de 2006 e Junho de 2019 e separou as mulheres em vários grupos etários para avaliar as incidências de cancro do colo útero e carcinoma não invasivo.
No caso do carcinoma não invasivo (CIN3), houve uma redução de 97 por cento na taxa de incidência em mulheres vacinadas entre os 12 e os 13 anos, 75 por cento em mulheres vacinadas entre os 14 e os 16 anos e 39 por cento em mulheres vacinadas entre os 16 e os 18 anos.
Em concreto, o estudo conclui que houve menos 450 casos de cancro do colo do útero e menos 17.200 carcinomas (casos pré-cancerígenos) do que o esperado para uma população com esta idade, não vacinada.
Apesar dos resultados positivos, os autores reconhecem algumas limitações do estudo, principalmente que o diagnóstico de cancro cervical é raro em mulheres jovens. Além disso, o número de casos registados de cancro cervical é influenciado pela idade em que as mulheres são examinadas.
Os especialistas alertam também que a aceitação e disponibilidade das vacinas podem representar um grande problema daqui para frente.
Fonte: RTP
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