Empresas de tecnologia abandonam a Rússia após a eclosão do conflito com a Ucrânia

Segundo agências internacionais, as sanções e outros países contra a Rússia, que proíbem desde transações financeiras a exportações, fazem com que as empresas suspendam as vendas e outras operações

A lista de empresas que se retiraram da Rússia após a eclosão do conflito com a Ucrânia tem vindo a aumentar. A lista conta com Apple, Exxon Mobil e Ford Motors. A estes nomes juntam-se os do Facebook, Twitter ou da Google.

 

Na semana passada, o vice-primeiro-ministro ucraniano, Mykhailo Fedorov, publicou no seu Twitter uma mensagem dirigida ao CEO da Apple, apelando a que a empresa interrompesse o fornecimento dos seus serviços e produtos à Rússia. O objetivo era que crescesse a oposição à guerra entre os jovens russos.

 

Entretanto, a Apple suspendeu de facto as vendas dos seus produtos na Rússia, tal como aconteceu com a Dell e a Ericsson. Além disto, a “gigante da maçã” ditou que as aplicações móveis da RT News e Sputnik, órgãos de comunicação social estatais, deixassem de estar disponíveis na sua loja (app store). 

 

A Apple disse que parou de vender os seus produtos na Rússia e que está “profundamente preocupada com a invasão russa da Ucrânia”.

 

O Facebook e o Instagram já haviam bloqueado estes sites russos das suas plataformas na Europa, e a empresa mãe, a Meta, garantiu que iria despromover publicações que tivessem hiperligações para estes mesmos media. Nos “próximos dias”, a empresa pretende criar rótulos que melhor identifiquem as informações que provêm destes meios de comunicação, uma iniciativa também anunciada pelo Twitter, conta a CNBC.

 

A rede do pássaro azul diz estar a monitorizar ativamente os riscos e a trabalhar para remover desinformação, ao mesmo tempo que desativou os anúncios na Ucrânia e na Rússia.

 

A Google deixou de permitir que quaisquer órgãos de comunicação social russos sob a alçada do Estado fizessem publicidade na sua plataforma, tal como já havia sido anunciado pela subsidiária YouTube. 

 

Segundo agências internacionais, as sanções e outros países contra a Rússia, que proíbem desde transações financeiras a exportações, fazem com que as empresas suspendam as vendas e outras operações.

Fonte: Business Today

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