Os números mostram que a Samsung Electronics registrou 19,7 mil milhões de dólares americanos em receita no segundo trimestre, ultrapassando os 19,6 mil milhões de dólares da Intel
O mundo continua a atravessar uma terrível crise de semicondutores afectando a indústria tecnológica sendo responsável por diversos atrasos e cancelamento de produtos. No entanto, parece que a mesma crise tem beneficiado as principais fabricantes do segmento, como Samsung, Intel e TSMC.
De acordo com números divulgados nesta semana, a Samsung agora é a maior fabricante de semicondutores do mundo quando o assunto é receita. A gigante sul-coreana voltou a ultrapassar a Intel após uma alta considerável na demanda por memórias DRAM e NAND.
Os números mostram que a Samsung Electronics registrou 19,7 mil milhões de dólares americanos em receita no segundo trimestre, ultrapassando os 19,6 mil milhões de dólares da Intel.
A Intel havia desfrutado de décadas de domínio no mercado de semicondutores desde os anos 1980, mantendo a sua posição de liderança nas vendas globais. A única vez que a Intel deu lugar à Samsung foi durante o “superciclo dos semicondutores” de 2017 e 2018, quando o preço dos chips de memória disparou.
Os chips de memória estavam por trás da forte receita da Samsung no segundo trimestre. A gigante da tecnologia sul-coreana viu a sua receita aumentar à medida que a disseminação do COVID-19 causou uma escassez no fornecimento, elevando os preços dos chips de memória.
Os preços das unidades de processador central (CPU) para PC e servidor, que são os principais produtos da Intel, aumentaram relativamente menos do que os dos chips de memória. De acordo com o The Wall Street Journal, embora os chips de memória tenham um preço de venda menor do que as CPUs, eles tiveram uma demanda muito maior.
A indústria prevê que a Samsung continuará a ser a maior fabricante mundial de chips em receita por enquanto, impulsionada por um aumento constante na demanda de chips de memória. A empresa de pesquisa de mercado Gartner previu que as vendas globais de chips de memória aumentarão 33% este ano, enquanto as vendas de CPU crescerão apenas 4%. O facto de as vendas de PCs, que aumentaram desde o início da pandemia, terem começado a cair recentemente deve acfetar negativamente a Intel.
Fonte: The Wall Street Journal
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José Luciano
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