A nova lei indica que os Estados Unidos estão proibidos de enviar equipamentos para o fabrico de chips de 14 nm para a China. Portanto, esta proibição vai tornar a produção chinesa destes componentes muito mais complicada
A interrupção da cadeia de fornecimento de chips causada pela pandemia de Coronavírus, bem como pontos de conflito geopolíticos como atritos comerciais sino-americanos e a guerra Rússia-Ucrânia, levaram as economias regionais em todo o mundo a concentrarem-se mais na autonomia das cadeias produtivas e de abastecimento locais.
Neste seguimento, os EUA criaram a recente Lei dos Chips, a qual pretende investir neste sector e, desta forma, reduzir drasticamente a dependência do fornecimento por parte de países estrangeiros. E, neste âmbito, o governo norte-americano lançou mais uma cartada ao proibir agora o envio de equipamentos destinados ao fabrico dos chips de 14 nm para a China.
A recém-aprovada Lei dos Chips foi muito bem recebida pelas empresas norte-americanas ligadas ao sector, na medida em que contarão com um investimento avultado de 52 mil milhões de dólares para impulsionar a produção de componentes por parte do governo.
No fundo, o projecto indica que os Estados Unidos estão proibidos de enviar equipamentos para o fabrico de chips de 14 nm para a China. Portanto, esta proibição vai tornar a produção chinesa destes componentes muito mais complicada. E segundo os detalhes revelados, todas as fabricantes destes equipamentos nos EUA receberam cartas vindas do Departamento do Comércio a solicitar que não fornecessem material à China, especialmente os equipamentos, para a produção dessa litografia. E esta medida afeta directamente a SMIC, que é a principal fabricante de chips chinesa, assim como as fábricas da taiwanesa TSMC que se encontram também naquele território.
No que respeita à dimensão, os EUA ainda são apenas uma parte na produção de equipamentos para o fabrico de semicondutores. O maior encontra-se na Europa, nomeadamente a avançada holandesa ASML. Mas alguns rumores indicam que o governo de Biden está também a tentar que o Japão e a Europa sigam esta mesma proibição.
Fonte: Pplware
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José Luciano
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