Justiça britânica nega a extradição de Julian Assange para os EUA

O australiano é alvo de 18 acusações de conspiração por hackear computadores do Governo e por divulgar uma lei de sigilo, ao ter divulgado milhares de documentos militares e diplomáticos confidenciais.

A justiça britânica anunciou esta segunda-feira(4) a decisão sobre o pedido de extradição do fundador do Wikileaks, reclamado pelos Estados Unidos. Julian Assange seria julgado em território norte-americano pela divulgação de milhares de documentos confidenciais, mas Londres anunciou hoje o bloqueio da extradição.

 

A decisão foi proferida hoje pela juíza distrital, Vanessa Baraitser, e deverá ser contestada pela justiça norte-americana, que pretende julgar o whistleblower pela divulgação de documentos confidenciais.

 

Neste cenário, o caso que envolve Julian Assange pode chegar ao Supremo Tribunal no Reino Unido. O fundador da Wikileaks deverá continuar detido no país até que haja uma decisão, sendo que está em Belmarsh, uma prisão de alta segurança de Londres, desde abril de 2019.

 

Assange é alvo de 18 acusações de conspiração por hackear computadores do Governo e por divulgar uma lei de sigilo, ao ter divulgado milhares de documentos militares e diplomáticos confidenciais.

 

O australiano continua assim em território britânico, onde foi preso pelas autoridades depois de uma longa temporada em que esteve refugiado na embaixada do Equador. Julian Assange é acusado de espionagem pelas autoridades norte-americanas.

Fonte: Tecangologies

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