O relatório fez soar o alarme na Casa Branca, que já incentivou as fabricantes de chips e encontrar fontes alternativas, caso a Rússia tome ações de interferência nas cadeias de fornecimento em resposta às sanções aplicadas pelos Estados Unidos
De acordo com uma notícia avançada pela Reuters, a tensão entre os Estados Unidos e a Rússia pode agravar anda mais a crise dos semicondutores. A informação cita fontes próximas e baseia-se num relatório da Techcet, uma empresa de estudo de mercado, que destaca a dependência de muitas fábricas de semicondutores em matérias primas vindas da Rússia e Ucrânia, tais como o néon, o paládio e outras.
A empresa diz que 90% do fornecimento de néon é da Ucrânia e 35% do paládio chega da Rússia, para os Estados Unidos. O relatório fez soar o alarme na Casa Branca, que já incentivou as fabricantes de chips e encontrar fontes alternativas, caso a Rússia tome ações de interferência nas cadeias de fornecimento em resposta às sanções aplicadas pelos Estados Unidos.
O néon é referido como matéria-prima essencial para os lasers utilizados no fabrico de chips, fornecido pela Rússia e depois refinado na Ucrânia. Já o paládio é utilizado em sensores, memórias e outras aplicações. Mesmo que os cortes não sejam feitos, os preços dos materiais vão subir, é referido por um porta-voz de uma das empresas visadas. Já a Intel afirmou que não antecipa nenhum impacto no fornecimento de néon.
A Techcet estima que a procura por todas as matérias-primas relacionadas com os semicondutores vão subir mais de 37% nos próximos quatro anos.
A propósito da procura, a Sumco, uma fabricante de bolachas de silício para a indústria de semicondutores, disse que já esgotou a sua capacidade de produção até 2026. É mais um sinal de que a crise ainda está longe de chegar ao fim. A empresa japonesa tem encomendas para as suas bolachas de 300 mm para os próximos cinco anos, referiu num recente relatório de contas, destaca a Blumberg.
A fabricante diz que os preços aumentaram 10% em 2021, mas espera que a escalada se vai manter até pelo menos 2024. No seu caso, a Sumco diz que não vai conseguir expandir a sua produção este ano, apesar da muita procura. As suas linhas de produção existentes já foram otimizadas ao máximo.
Fonte: Reuters
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José Luciano
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