A Chang'e 6, lançada no início de Maio do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, na ilha tropical chinesa de Hainão (sul), pousou como planeado na imensa bacia Aitken, no polo sul lunar, uma das maiores crateras de impacto conhecidas no sistema solar
A sonda chinesa Chang'e-6 descolou da superfície lunar na manhã desta terça-feira, 4 de Junho, transportando amostras recolhidas no lado mais distante da Lua, um feito sem precedentes na história da exploração lunar humana.
A Chang'e 6, lançada no início de Maio do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, na ilha tropical chinesa de Hainão (sul), pousou como planeado na imensa bacia Aitken, no polo sul lunar, uma das maiores crateras de impacto conhecidas no sistema solar.
Esta missão é a sexta do programa chinês de exploração da Lua Chang'e, nomeado em homenagem à deusa chinesa da Lua, e será a segunda a trazer amostras lunares de volta à Terra, após uma primeira no lado próximo do corpo celeste, em 2020.
Na nova missão, o módulo irá usar um braço mecânico e um perfurador para recolher até dois quilogramas de material de superfície e subterrâneo, a enviar de volta à Terra numa cápsula que está actualmente a orbitar a Lua.
Um projétil no topo do módulo levará as amostras até à nave em órbita num recipiente de vácuo de metal, que será transferido para uma cápsula de reentrada.
A cápsula deve regressar à Terra e aterrar nos desertos da região da Mongólia Interior, no norte da China, por volta de 25 de Junho.
As missões para o lado distante da Lua são consideradas mais difíceis porque exigem um satélite de retransmissão para manter as comunicações. Entre as recentes conquistas espaciais da China estão a exploração de Marte e a construção da estação espacial Tiangong, para onde regularmente envia tripulações.
A ambição espacial da China continua a crescer, com a possibilidade da Tiangong se tornar na única estação espacial em funcionamento, depois de a Estação Espacial Internacional, tal como previsto, ser retirada em 2031.
O programa lunar faz parte de uma crescente rivalidade com os Estados Unidos e outros países, incluindo o Japão e a Índia, para explorar o espaço.
A China tem como objetivo colocar uma pessoa na Lua antes de 2030, o que a tornaria a segunda nação a fazê-lo depois dos Estados Unidos.
Fonte: Lusa
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Adão Cambambi
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